9 de maio de 2009

A explosão (e saturação) dos jogos musicais

Guitar Heros e Rock Bands…

Tudo começou com Guitar Hero no PlayStation 2, concebido pela RedOctane (que fabrica os controles) e pela Harmonix (que desenvolveu o jogo em si). Apesar da idéia diferente e do custo mais alto o sucesso veio rápido e logo foi lançada uma segunda versão com músicas de maior renome e um modo cooperativo com baixo. Em Guitar Hero II a série cresceu e ganhou uma versão para Xbox 360 com uma réplica da guitarra X-Plorer.

E então o negócio começou a chegar a grandes proporções, a RedOctane foi comprada pela Activision e a Harmonix então se aliou com a Electronic Arts e a MTV Games. De um lado surgiu Guitar Hero III: Legends of Rock (das mãos da Neversoft) e do outro Rock Band, ambos multiplataformas. Este último expandia a experiência de Guitar Hero para algo que envolve uma banda de rock completa, incluindo bateria e microfone. Um ano depois surge Guitar Hero: World Tour para incorporar estes aspectos e enfrentar Rock Band 2 com suas mais de 500 músicas disponíveis seja nos discos ou pelo Marketplace da Xbox Live.

Além disso Guitar Hero teve edições especiais como Encore: Rock the 80's, Aerosmith, e Metallica; e as para Nintendo DS: On Tour, e On Tour: Decades. Também há edições para celulares. Além dos jogos da Activision e da Electronic Arts ainda houve uma tentativa fracassada da Konami em abocanhar um pedaço desse mercado com o seu Rock Revolution.

Escrevi tudo isso para falar da próxima onda, absurda, dos jogos musicais. Para 2009 teremos mais de uma novidade de ambos os lados do front, veja.

  • The Beatles: Rock Band - Harmonix inaugura a onda de jogos estrelando uma única banda em sua franquia, mas com uma das principais (ou então 'a principal') banda da história do rock. Será lançado para todos os consoles de mesa.
  • Rock Band Unplugged - versão para PSP sem nenhum acessório especial, funcionará com os botões do próprio portátil com uma jogabilidade semelhante a Frequency e Amplitude, jogos anteriores da Harmonix.
  • Lego Rock Band - os personagens montados com blocos Lego (que já passaram por Star Wars, Batman e Indiana Jones) chegam aos palcos dos shows com um apelo maior para crianças, com músicas com letras "menos sujas". "Song 2" do Blur confirmado (interessante). É multiplataforma, incluindo uma versão para Nintendo DS.
  • Guitar Hero: Smash Hits - traz as melhores músicas de Guitar Hero I, II e III para a experiência completa de Rock Band Guitar Hero: World Tour. Mas sem "Sweet Child O Mine" de Guitar Hero II, bah.
  • Guitar Hero 5 - a próxima investida, sem grandes detalhes das novidades ainda. Diz que haverá a possibilidade de trocar instantaneamente os membros de uma banda, a dificuldade da música e os instrumentos.
  • Guitar Hero: Van Halen - edição dedicada a banda Van Halen, incluindo também aparições de Queen, Weezer, Blink-182, The Offspring e Queens of the Stone Age.
  • Band Hero - o Guitar Hero para bater de frente com Lego Rock Band, contendo músicas consideradas "mais limpas" para receber a classificação etária 'E10+' da ESRB.
  • Guitar Hero On Tour: Modern Hits - Guitar Hero para DS, agora com músicas "modernas".
  • DJ Hero - a única novidade na lista, o jogo que te transforma em um disc jockey possui um controle novo em formato de mesa de disco para o jogador fazer seus scratchs. Se prepare para muito hip-hop, rhythm & blues, Motown, eletrônica e dance.


Tudo bem que é legal ter mais de um jogo para curtir o investimento alto que é feito nos controles, mas já está havendo um certo exageiro e descontrole das empresas. O lucro com os downloads de músicas adicionais parece não satisfazer a gula dos chefões, mas será essa a solução? Será que haverá espaço nas prateleiras para todos esses jogos?



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